Há pouco tempo falámos sobre os quatro sintomas de desgaste dos travões de um carro. Na altura, centrámo-nos nas peças mais conhecidas, ou seja, pastilhas e discos, mas não aprofundámos um elemento fundamental para que o carro consiga parar dentro dos limites de segurança: o líquido dos travões.
O líquido dos travões entra dentro dos cinco pontos básicos a rever num carro, mas é costume darmos-lhe menos importância do que ao óleo ou ao anticongelante, sobretudo porque quando é necessário mudá-lo, a operação é bastante mais complicada. Conclusão: se reparar que o carro não trava em condições ou notar que o líquido dos travões é inferior ao habitual, deve dirigir-se a uma oficina.
O que muita gente não sabe é que o líquido dos travões também tem prazo de validade. A sua vida útil encontra-se entre os dois e os três anos, mas isso também depende muito das condições climatéricas e de condução a que o carro for submetido. Se se deslocar a uma oficina da rede Vulco, aí poderão explicar-lhe a importância de ter em conta dois conceitos: temperatura e ponto de ebulição.
Cada gota de humidade no ambiente reduz o ponto de ebulição, ou seja, há diferenças importantes entre uma condução em montanha ou na autoestrada. Se ao analisar o líquido dos travões do veículo o ponto de ebulição estiver entre os 120 e 150 graus, não há qualquer problema. No entanto, se o ponto de ebulição estiver entre os 160 e 190, não deveria adiar mais a substituição do fluido. Finalmente, se o ponto de ebulição superar os 190 graus, recomendamos mudar o líquido dos travões.