Se conduziu nos últimos dias debaixo de chuva, terá tido em conta situações como aderência do pneu ou aquaplaning. Este refere-se a um fenómeno que se produz quando a quantidade água reduz a superfície de contacto entre o pneu e a estrada fazendo com que o veículo deslize. Quem primeiro se deu conta da importância de corrigir este fenómeno foi a Dunlop, nos anos 60.
Naquela altura deram-se duas circunstâncias que marcariam o futuro do aquaplaning, que até à data, pouco se ocasionava. Uma foi o aumento da potência dos automóveis e a outra o desenvolvimento da rede de estradas. A Dunlop procurou adiantar-se ao resto dos fabricantes e converteu-se no pioneiro da investigação de aquaplaning para poder reduzi-lo.
Entre os primeiros passos que adotou, a Dunlop destaca a criação de um dispositivo experimental que permitia recriar as condições de condução a alta velocidade sobre uma placa de vidro molhada, como está na imagem. Além disso, os investigadores conseguiram calcular um coeficiente de aderência submetido às provas que serviu de base para a construção de um novo tipo de pneu.
Surgiu um novo design de banda de rodagem que apresentava pela primeira vez múltiplos microcanais. Estes elementos atuavam como uma esponja relativamente â agua que se acumulava em grandes quantidades de forma repentina antes de expulsá-la.
Estes microcanais, juntamente com outros canais esculpidos na circunferência do pneu constituíram uma revolução no seu funcionamento sobre superfícies molhadas. Criaram bases para que a Dunlop liderasse o desenvolvimento de pneus que oferecem um melhor agarrar ao piso da estrada em condições adversas.
Entre os pneus com estas características que se encontram disponíveis na sua oficina de confiança, destaca-se o último Dunlop SportMaxx RT2 de 2016, que oferece excelentes prestações numa situação de aquaplaning. Isto deve-se aos seus grandes sulcos centrais, que aumentam o volume de água evacuada e permitem expulsar até 15 litros de água por segundo.
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